sexta-feira, 20 de abril de 2012

Émile Durkheim - O criador da sociologia da educação

Olá Galera, compartilho com vocês,  Émile Durkheim- O criador da sociologia da educação.
 Ezenete Morais  

http://www.secult.salvador.ba.gov.br/site/documentos/espaco-virtual/espaco-praxis-pedagogicas/GRANDES%20MESTRES/emiledurkheim.pdf

quarta-feira, 18 de abril de 2012

A INSERÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS APLICADAS À EDUCAÇÃO

                                                                                               AMARANTE,Welton

            A progressiva difusão da tecnologia nas sociedades é um fenômeno mundial provocando profundas mudanças em todas as dimensões. Essa evolução deve-se ao grande e contínuo avanço tecnológico. Desta forma, a sociedade vive um período de grandes transformações que têm impactado e modificado, de forma definitiva, as organizações em todo o mundo. Essas transformações têm levado as organizações a privilegiarem a capacidade das pessoas na busca contínua de novos conhecimentos.
            Ao que se percebe, nenhum setor da sociedade,  mesmo aqueles tradicionalmente resistentes ou menos adeptos às inovações  parece ficar imune às incidências das novas tecnologias.  Exemplo claro disso é o setor da educação.
            A educação, atualmente, é tema central dentro do novo paradigma produtivo internacional, caracterizado pela presença das tecnologias, informatização crescente e uma demanda cada vez maior por qualidade. Crescem as exigências para o processo produtivo e de uma formação mais complexa, visto que o aumento de produtividade está associado a uma reorganização da produção apoiada em princípios como flexibilidade, qualidade e rapidez.
            A introdução das tecnologias não deixa de provocar polêmicas. Na educação brasileira, sobretudo ao atingir o ensino superior, as tecnologias são hoje uma das questões mais discutidas entre os educadores. Pesquisas, relatos e debates especializados, como os que vêm ocorrendo em diversos países demonstram que esta nova questão educacional não parece fugir às tradicionais trajetórias de resistências por que passam sempre as inovações.
            A democratização do saber por meio da informação propõe alternativas que busquem produzir, socializar e facilitar o acesso ao conhecimento, ultrapassando a metodologia de trabalho fundamental da reprodução para a produção de conhecimento. Por isso, torna-se necessário buscar um referencial teórico que discuta a questão prática e a teoria na educação.
            Os computadores, que estão cada vez mais presentes na sociedade, chegam às universidades como recurso importante para a modernização do sistema educacional, permitindo e facilitando a concretização da produção de trabalhos, por exemplo, o acesso à internet trouxe consigo mudanças radicais no processo ensino-aprendizagem. Dessa forma, a sua inserção no ensino é um processo irreversível.
                Nesta perspectiva, o blog é uma ferramenta disponível na web que possibilita a comunicação, divulgação e interação entre escolas, alunos, professores e até mesmo com a comunidade externa. O blog pode ser definido como um site ou página na internet (geralmente gratuito) que possibilita ao usuário sem conhecimento de programação, postar textos e conteúdos para serem compartilhados com outros usuários com interesses afins, podendo ser atualizado constantemente. Difere de um site, por ser mais dinâmico na postagem de conteúdos e edição que podem ser feitos continuamente, mas sua principal característica é permitir a interação com o leitor e leitores.
            No contexto escolar, o blog pode divulgar as ações e projetos das escolas para alunos, professores, a comunidade e o mundo. Mas não se reduz a um veículo de comunicação, pode e deve ir além de ser somente um espaço de diálogo, conversa entre os atores envolvidos no processo de ensino aprendizagem. Os conceitos de interação, cooperação e colaboração que o blog permite trabalhar tem suporte nas teorias construtivistas e interacionistas cuja principal contribuição recai sobre a importância da interação social no processo de aprendizagem e desenvolvimento do ser humano. Pode ser utilizado pelos professores de diversas modalidades de ensino e de todas as áreas do conhecimento como uma ferramenta de co-autoria de atividades e assuntos que podem ser abordados com os alunos ao mesmo tempo em que vão criando o domínio da ferramenta, permitindo ao usuário construir seu conhecimento em várias dimensões cognitivas em que se processa a aprendizagem.
            Os blogs apresentam outras vantagens como recurso pedagógico utilizado pela escola e pelos professores e alunos:
·         Incentiva a escrita e aperfeiçoa as habilidades de uso da escrita em diversos contextos e para diferentes interlocutores;
·         Favorece a reflexão critica, quando exige a opinião do leitor para interagir postando comentários;
·         Promove a construção de noções de coletividade, de colaboração, pois um blog é feito com o objetivo de atingir uma grande quantidade de leitores em torno de um tema comum;
·         Desenvolvimento de projetos escolares que envolvam a autoria e co-autoria do conhecimento;
·         Trabalhos Interdisciplinares;
·         Estimula o uso das novas tecnologias na educação.

            Partindo destes pressupostos, entendemos os blogs como um espaço privilegiado para a organização de aulas, oficinas, pesquisas, onde pode-se sistematizar um assunto organizando-o de acordo com as necessidades específicas de um grupo (de alunos ou professores), constituindo-se em um ambiente significativo do processo de aprendizagem. A sua aplicação no cotidiano escolar pode se dar na forma de blogs pessoais onde os alunos escrevem livremente, bem como podem ser blogs voltados para os conteúdos abordados através da publicações de notícias, reportagens, pesquisas, histórias, debates, dentre outros.
            Neste sentido, promover o uso dos blogs na educação poderá ser uma ação decisiva na inclusão digital da comunidade escolar e na afirmação como recursos pedagógicos a serem integrados nas práticas educativas na vida da comunidade escolar.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1]- CASCARELLI, C. V. O uso da informática como instrumento de ensino-aprendizagem. Revista Presença Pedagógica, vol. 4, n.20, p.29-37, mar/abr. 1998.
[2]- VALENTE, J. A. Informática na educação. Revista Pátio, ano 3, n. 09. Porto Alegre, maio/jul, 1999.
[3]- SILVA, J.  Blogs: Múltiplas utilizações e um conceito. In: I Congresso Anual em Ciência da Comunicação, Belo Horizonte, Anais. INTERCOM, p. 14, 2003.

Antropologia, Estudos Culturais e Educação: desafios da modernidade.

               
                                                                            MATIAS, Dheymison Passos
O mundo está passando por intensas transformações e, junto a ele, mudam os questionamentos e premissas sobre a diversidade e o contato cultural intensos nas sociedades modernas. Há uma reformulação nas formas constituídas de explicação desta diversidade, e a questão assim colocada faz emergir um intenso debate em torno da produção do conhecimento, de seu alcance e de seus limites, de modo a questionar as formas constituídas do conhecimento atual.
A antropologia coloca seu aparato teórico no histórico do homem como ser social, apontando para a constituição da humanidade como una, como espécime e diversa, por causa das diferenças histórico-econômico-culturais. Contudo, tal visão controversa é hoje alvo de críticas, na medida em que os fatos decorrentes da intensa transformação da realidade parecem não estar contidos em seus princípios explicativos.
É defendido que a missão da antropologia ora poderia ser a de avaliar as diferenças sociais, étnicas, entre outras com a finalidade de avaliar a finalidade de proporcionar alternativas de intervenção sobre a realidade social de modo a não negar as diferenças socioculturais; ora não seria a tradição antropológica suficiente para dar conta do contexto político das diferenças e desta forma não sendo mais qualificada para estes fins.
Ao longo da análise histórica da antropologia, no que se refere a antropologia da educação, é possível ver suas raízes sociais e abordar suas premissas no que afeta seu envolvimento no ensino e a abordagem do homem junto a sociedade, o qual, sem referido estudo, ficaria a mercê da alienabilidade sobre a própria história e arcabouço cultural.
Dado o multiculturalismo empregado na sociedade e, com principal foco, na educação, vê-se a necessidade do reconhecimento das diferenças no interior de uma visão política comum e democrática, capaz de garantir as liberdades individuais e particulares de cada indivíduo. Dessa forma, é possível inserir micro realidades em contextos mais amplos, sobretudo na educação, tais que a realidade do campo educacional não pode ser reduzida à sala de aula ou à escola em si.
Tal questão é chamada de educação multicultural e os estudos culturais e antropológicos que estão envolvidos neste contexto, fornecem a base para os estudos culturais, que assim se propõe a romper com a tradição antropológica, visando apresentar uma proposta acadêmica de crítica cultural que fosse também um movimento político. Desta forma, discutimos a relação homem-educação por meio de uma visão sociocultural, visando expandir a visão fechada da antropologia histórica para dar espaço à antropologia moderna.


Referência
GUSMÃO, N. M. M. Antropologia, Estudos Culturais e Educação: desafios da modernidade, Pro-Posições, v. 19, n. 3 (57) - set./dez. 2008.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Olá Pessoal,

Estive refletindo e lendo um pouco sobre o impacto das redes sociais aliadas às mídias. Como bem sabemos, o conceito de educação por muito tempo esteve limitado entre o professor e o aluno em sala de aula. Porém com o advento da tecnologia e dos seus meios modernos de influência, tais como ferramentas virtuais e multimídias, este conceito limitado de educação ficou defasado. Nos dias hodiernos as redes sociais passaram
a desempenhar um papel importantissimo no ensino e na aprendizagem dos alunos, haja vista que os discentes agora podem interagir de forma real e instantanea com o professor e com os colegas, promovendo desta forma a propagação do conhecimento adquirido e construído coletivamente. Em outras palavras, essas mídias aliadas às redes sociais vem à agregar valores, disseminar saberes, embasar idéias e construir ciência.

(Thiago Iachiley)

quinta-feira, 12 de abril de 2012

O Blog como recurso na aprendizagem



                                                                                                Aldiana Moreira Castro
            As práticas tradicionais da escola baseavam-se em transmissão de conhecimento, numa perspectiva em que o professor era o detentor do saber e o aluno um mero receptor de conteúdos.
            Parece estar muito claro que a sociedade atual exige uma nova proposta que prepare o indivíduo para conviver em sociedade, desenvolvendo suas potencialidades na administração de conflitos.
            O acesso à navegação virtual e suas possibilidades, trouxeram um novo rumo às relações das pessoas entre si, bem como com a tecnologia, o que sem dúvida alavanca uma aprendizagem cooperativa.
            Os rumos que o desenvolvimento tecnológico vem tomando de forma geral e, também, na educação não podem ficar de fora das mãos dos educadores, da sua reflexão crítica e da sua possibilidade de intervenção. Para isso, torna-se vital a investigação, a ampliação e a troca de conhecimentos nesta área por parte dos educadores e das instituições educacionais. Sobretudo, investigações que se relacionem com a inserção das TEI (tecnologias educacionais informatizadas) no trabalho dos educadores e que considerem todos os aspectos que circundam este tema.
            Todas as questões referentes ao uso da tecnologia, a sua criação, seu papel no cotidiano das pessoas, os espaços e interações que elas criam, as relações que emergem nestes espaços, são questões importantes e urgentes para a humanidade.
             A disponibilidade deste viver em rede, pelos desdobramentos múltiplos e profundos que possui, requer que nos apropriemos deste conhecimento para podermos participar de forma consciente, crítica e eficiente da construção das relações que emergem nestes espaços.
            Um blog, blogue, weblog ou caderno digital é uma página da WEB, que permite o acréscimo de atualizações de tamanho variável chamados artigos ou posts. Estes podem ser organizados de forma cronológica inversa ou divididos em links sequenciais, que trazem a temática da página, podendo ser escritos por várias pessoas, dependendo das suas regras.
            Gutierrez(2003) afirma que “o que distingue os weblogs das páginas e sítios que se costuma encontrar na rede é a facilidade com que podem ser criados, editados e publicados, sem a necessidade de conhecimentos técnicos especializados”.
            O Blog é um rico recurso educacional, que além de interessar os alunos, desenvolve suas capacidades de argumentação e leitura e promove uma interação necessária para que se proceda à comunicação.
            Os principais benefícios do uso de blogs são aproximar professores e alunos. Os estudantes tendem a se identificar com o professor blogueiro. Se o aluno cria um blog, os professores têm um espaço a mais para orientar o aluno. Permitir maior reflexão sobre o conteúdo. Quando o professor blogueiro expõe sua opinião, está sujeito a críticas e elogios. Com isso, reflete sobre seu trabalho e faz os alunos pensar mais sobre o tema proposto. Manter o professor atualizado.
            Quando se pensa nos blogs, percebe-se que esse é um revolucionário instrumento de produção de textos não só verbais, mas não-verbais também, é um espaço no qual o estudante pode apresentar o resultado de um estudo com a preocupação de lançar uma proposta inovadora para ser compartilhada por todo o mundo, sem o amontoado de papéis que o professor é forçado a levar para casa, causando-lhes, inclusive problemas de saúde. Muito mais confortável, econômico e moderno, os blogs são hoje indiscutivelmente uma ferramenta colaborativa de grande apoio pedagógico e científico.
            O professor blogueiro busca em outros sites e blogs informações para compartilhar com os alunos. Isso o coloca em permanente reciclagem. O estudo não fica restrito aos 45 (50) minutos de sala de aula. Com o blog, o professor instiga os alunos a estudar mais. Eles buscam no blog desafios, exercícios e gabaritos. Trazer experiências de fora da escola.        O blog abre as atividades da escola para pessoas de outros colégios, cidades e até países colaborarem. Isso amplia a visão de mundo da turma, divulga o trabalho do aluno e do professor.
            Moran enfatiza o uso do blog educacional afirmando que “quando focamos mais a aprendizagem dos alunos do que o ensino, a publicação da produção deles se torna fundamental”. Desta forma, essa ferramenta pode constituir-se num recurso de apoio à aprendizagem por ser um espaço de criação coletiva, que aproxima professores e alunos, sem contar que, com o uso das TICs (Tecnologia da informação e Comunicação), a escola cumpre o seu papel de preparar o aluno para os desafios impostos pela sociedade.
            Neste blog, a professora Naiola utiliza-se da pedagogia da autoria, sendo o conhecimento construído de forma cooperativa, o que colabora para uma educação com uma proposta aberta, diferente das práticas tradicionais. Ela coloca-se no papel de animadora da inteligência coletiva, levando o educando ao conhecimento da ferramenta, bem como sugerindo o tema a ser desenvolvido, integrando o aluno como colaborador e aprendiz neste processo.
            Nas palavras de Freire, “ninguém ensina ninguém; tampouco ninguém aprende sozinho. Os homens aprendem em comunhão, mediatizados pelo mundo”, fica clara a importância e eficiência do blog, do ponto de vista da construção do conhecimento na relação aluno-pensamento, que vai além da relação entre professor e aluno.

Referências:
FIORENTINI, L. (Coord.). Introdução à Educação Digital: Curso de Formação Continuada para Professores do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública. Seed/MEC. Brasília: 1ª.ed., 2008.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia - saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GRANDO,A.; KONRATH,M.L.P.; TAROUCO, L. Alfabetização visual para a produção de objetos educacionais.Revista Novas Tecnologias na Educação - Renote Porto Alegre: CINTED-UFRGS, v. 1, n. 2, set. 2003.
GUTIERREZ, S. O Fenômeno dos Weblogs: as possibilidades trazidas por uma Tecnologia de publicação na Internet. Informática na Educação: teoria & prática. Porto Alegre, v. 6, n. 1, p. 87-100, jan/jun, 2003.
MORAN, J. M. A educação que desejamos, novos desafios e como chegar lá. São Paulo: Editora Papirus, 2007.
SOUSA,M.L. Material de aula.Itapipoca.Ce.

                                                                                  

segunda-feira, 9 de abril de 2012

                                ANTROPOLOGIA -  HISTÓRIA E MEMÓRIA
                                         Thiago Vasconcelos  

O presente estudo aborda a história da Antropologia como ciência e a análise do seu lugar como campo disciplinar no passado e no presente. Essa história engloba duas categorias fundamentais: a idéia de Homem e a idéia de Cultura. Assim, o texto objetiva expor a trajetória e as avaliações feitas pela a antropologia às diferenças sociais, étnicas e outras, com a finalidade de ajustar alternativas de intervenção sobre a realidade social de modo a não negar as diferenças no mundo globalizado. Diante dessa apreciação, expõe a constituição de um campo de tensão entre sujeitos sociais diversos, confrontando à prática antropológica a três grandes processos inerentes às sociedades modernas a saber:  A homogeneização cultural, colocando em risco a identidade e o simbolismo do patrimônio coletivo de uma nação, condenando seus usos e costumes; A contradição de transformarmos a superfície do planeta em um espaço cada vez mais "unitário”, apenas em relação ao mercado, gerando abismos sociais e, a ameaça constante de conflito entre dominados e dominadores. Diante de todo esse panorama, surgiu a necessidade de inscrever um campo particular, chamado de antropologia da educação. Para analisar o que trouxemos do passado e o que queremos do presente em relação à nossa sociedade, utilizando a educação como ferramenta de superação e transformação dos muitos desafios enfrentados, ou seja, a educação para além dos muros da escola, pois a mesma é responsável pela formação da personalidade, socialização dos indivíduos, necessárias à integração aos valores da sociedade. A relação entre a educação e a cultura é, portanto, mais do que apenas próxima. Ela é absolutamente pessoal, interativa, inclusiva. Nesse sentido, a diversidade social, objeto basilar da ciência antropológica, passou, sob a égide do multiculturalismo, a ser considerada a partir de outros parâmetros e postulou como necessária a revisão do conceito de cultura e educação, que deve ser, agora, inserido numa dimensão política. Teoricamente, foi originalmente negada pela antropologia, pois, somente através desse “novo” olhar, foi possível buscar explicações sólidas de onde estamos e vivemos como sujeito, invertendo o nosso olhar e de outros para com a sociedade a qual estamos inseridos, colocando em questão o conhecimento que produzimos e a ciência que se pratica. O estudo mostra a realidade das chamadas sociedades modernas, complexas e acentuadamente diversas, transformando-se num desafio ao pensamento, ao conhecimento e às práticas sociais que envolvem as diferenças sociais, de raça, étnicas, de gênero,etárias e  econômicas. O fato é que, desde sempre, as sociedades humanas estão em contato e em relação e, nesse ínterim, a antropologia armou-se de sua história e memória para responder aos desafios dos problemas contemporâneos relativos à diversidade social. Buscou compreender em contexto simbólico, mas, sobretudo, em um contexto de relações historicamente determinadas e, como tal, um campo político e de poder.Igualdade e diferença se fazem então, categorias referenciais por excelência; contudo, revelam-se não como categorias absolutas ou relativas como no passado, mas, sobretudo, como categorias relacionais, cuja definição exige compreender as relações em jogo e os processos de poder em que o homem está inserido.
Palavras-chaves: poder, cultura e sociedade.
 REFERÊNCIA
 GUSMÃO, N. M. M. Antropologia, Estudos Culturais e Educação: desafios da modernidade. set./dez. 2008.



ENSAIO À ANTROPOLOGIA

                                           RESUMO
                                                  WELTON DE OLIVEIRA
O mundo hoje se encontra em meio de intensas transformações. A globalização mundializa os mercados e a cultura unifica. Grupos diversos se deslocam no tempo e no espaço e, no entanto, diferentes espaços e latitudes, nas suas particularidades se reafirmam. A antropologia, como ciência da modernidade, coloca seu aparato teórico construído no passado, com possibilidade de, no presente, explicar e compreender os intensos movimentos provocados pela globalização. De um lado, os processos homogeneizantes da ordem social mundial e, de outro, contrariando tal tendência, a reivindicação das singularidades, apontando para a constituição da humanidade como una e diversa. No contexto desse debate, a análise das relações existentes entre antropologia, estudos culturais e educação apresenta-se como um desafio teórico da modernidade e como uma necessidade diante dos princípios e das práticas presentes na articulação entre o campo cientifico e o processo educativo na sociedade moderna. Uma longa história está na base de construção da antropologia como campo científico, e essa história envolve duas categorias fundamentais: a idéia de Homem e a idéia de Cultura. A antropologia como ciência pregava, então, a preservação, a proteção, a transformação e a repressão como objeto de políticas dirigidas ao mundo do outro. O campo da antropologia da educação foi bastante ativo entre os anos de 1920 e 1930 e assim persistiu durante o século XX, mudando sua roupagem de acordo com as conjunturas sociais e políticas de cada momento. Foi uma tentativa de “normalizar” os sistemas educativos, em busca de uma “funcionalidade” entre a escola e a sociedade, segundo um modelo “desejável” de escola. Tal perspectiva admitia, porém, a educação além da escola, pois dizia respeito à formação da personalidade e a socialização dos indivíduos, necessárias à integração e à acomodação a sociedade e a seus valores. A antropologia na educação como alvo das criticas que fariam emergir outras perspectivas de conhecimento, entre essas, os estudos sociais. No interior desse novo campo, surgiu como fundamental o que se definiu a partir do chamado multiculturalismo, ou seja, um campo que pretende explicar a diversidade social, em termos de teoria e prática. Considera-se que as relações entre antropologia, estudos culturais e educação resultam num campo tensional que diz respeito a duas dimensões correlacionadas: os paradigmas científicos da modernidade e da pós-modernidade e os paradigmas pedagógicos que norteiam a educação. Os caminhos trilhados pela antropologia e pela pedagogia como campo prático da educação no período do século XVIII ao inicio do século XX, tiveram como alinhamento teórico a ciência evolucionista, cuja história diz respeito aos paradigmas científicos do pensamento moderno. Tinham como referência a unidade da condição humana e a centralidade da noção de homem forjada pela ciência. Evidenciou-se que a história da ciência antropológica a conduziu em direção à formação da diversidade sociocultural e do relativismo. O fato a colocou em condição potencial de interlocutora no interior do século XXI, em razão de sua experiência e de sua história. A antropologia, como ciência da modernidade, tem sempre o que dizer às nossas modernas e complexas sociedades do presente.
Palavras Chave: Antropologia, Ciência, Modernidade.
                   O blog como instrumento pedagógico
                                    Ezenete Morais
      Várias críticas giram em torno das tecnologias que surgem para facilitar o aprendizado do aluno. O uso das ferramentas tornou-se hoje essencial. É importante que a educação utilize esses recursos em um  novo modelo de aprendizagem. Uma das críticas é que o ensino público, ou seja, os alunos da classe mais baixa não têm ainda acesso a esse sistema.
      Esse fato existe realmente e não devemos ignorar, mas por outro lado fico muito feliz, pois percebo que os governantes estão preocupados em implantar essa tecnologia distribuindo Ipods, e promovendo cursos de EaD nas escolas públicas. Esses jovens não estão tão por fora como imaginamos dessas “novidades”, cabe ao gestor  da escola lutar pelo direitos dos seus alunos juntamente aos governantes.
     Para nós universitários, essa ferramenta tornou-se muito útil, pois agora há uma facilidade de comunicação com o professor para tirar alguma dúvida e não precisamos mais esperar chegar o dia da aula para fazê-la, basta alguns cliques e pronto!. Essa experiência do blog está sendo bastante produtiva para o processo de comunicação na aprendizagem colaborativa, fazendo com que haja também uma parceria e cumplicidade entre o professor e o  aluno no processo ensino-aprendizagem.
      A interação entre aluno e professor  no ambiente  tem facilitado o relacionamento ao qual antes a educação era pautada na presença física do mestre e sua ênfase se dirigia a conteúdos e resultados. Essa interação tem contribuído também, no processo de aprendizagem, pois ela ocorre por meio do contato do aluno com o professor através do  ambiente, quer pelos estudos, de textos, discussões de temas  ou pela troca de concepções, experiências e  saberes  com outros alunos como é o nosso caso na disciplina Estudos sócio-históricos e culturais da educação.
                                                   Antropologia na Pôs-Modernidade

                                                               Thiago I. A. Souza

                                                                    RESUMO

O presente trabalho discorre sobre alguns pontos de extrema relevância que tratam sobre a relação ou a inter correlação existente entre os estudos políticos e culturais, antropologia e a educação. Para fundamentar e embasar este estudo tomou-se como referência o artigo Antropologia, Estudos Culturais e Educação: Desafi os da Modernidade (Neusa Maria Mendes de Gusmão). A antropologia em seus primeiros passos teve como fundamento teórico a ciência evolucionista referenciando-se ao pensamento hodierno cuja finalidade era evoluir e civilizar os indivíduos pertencentes àquela sociedade, contudo, a diversidade humana tornou-se sufocada permitindo desta forma a introdução de uma nova perspectiva reflexiva, isto é, o culturalismo. Com a permissividade da diversidade sociocultural a antropologia perdia seu potencial de argumentação e a concepção do funcionalismo ganha forças, alimentando desta forma a compreenssão da sociedade como um sistema integrado. Entretanto a intervenção do antropólogo na sociedade não foi questionada, o que motivou a reflexão sobre o papel do antropólogo e da antropologia perante a sociedade bem como seus métodos no estudo dos sujeitos. A antropologia em seu vasto campo de atuação persistiu, ao longo do tempo, pela transformação dos processos de ensino e aprendizagem que eram propagados nas escolas, principalmente por todo o século XX. Tais tentativas vinham se frustrando à medida que os princípios empregados pelos antropólogos se demonstravam como métodos agressivos e autoritaristas, onde se existia uma repressão visível às formas sociais e culturais de cada individuo. Diante desta sina a antropologia passou a ser questionada e sua forma de atuação foi posta nas pautas de discussões, fazendo desta forma, emergir novas formas de conhecimento, dentre as quais se destacam os estudos culturais. Diante deste novo conceito a antropologia se cruza com a educação tendo como interseção a investigação e a busca pela compreensão dos paradigmas existentes na sociedade, bem como, pelo tratamento dos mesmos. Com essas novas concepções as relações entre os diferentes sujeitos, outras culturas e diversas sociedades começavam a tornarem-se necessárias para a compreensão a respeito dos desígnios da vida. O confronto entre a antropologia e a educação mostrou-se severo, porém trouxe grandes contribuições no que diz respeito sobre a revisão das formas de transmissão do conhecimento bem como na relação ensino e aprendizagem cooperativa e principalmente na ponderação das questões sociais e politicas do País. A antropologia na pós-modernidade se volta mais aberta e acessível para as realidades sociais, embora questionamentos antigos ainda sobrevivam. Diante dos fatos expostos e da teoria apresentada, este trabalho teve como objetivo analisar de forma imparcial as relações existentes entre a antropologia com os fatos sociais através da reflexão sobre o histórico da antropologia em meio as diferentes sociedades e diversidades culturais. Os estudos referentes a antropologia neste trabalho apontam que a mesma está relacionada diretamente com os fatos sociais bem como é responsável pela compreensão das relações existentes entre o sujeito e o seu envolvimento com as diversas sociedades e culturas.

Palavras-chave
: Antropologia, Sociedade, Cultura

Referências
[1] G. M. M.
Neusa, Antropologia, Estudos Culturais e Educação: Desa fios da Modernidade, 2008.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

O Blog como Instrumento Pedagógico:

Andei pesquisando um pouco sobre o conceito de blog, sua essência e descobre algumas coisas interessantes.
O blog foi criado na década dos anos de 1990, mas que porém sua utilização não era tão simples como a de hoje, por ser necessário se ter um  conhecimento prévio sobre a linguagem de programação HTML. Porém hoje com as facilidade do mundo virtual e da informática, o blog é facilmente criado.
Por apresentar um verdadeiro "arsenal" de funcionalidades, (postagem de textos, inserção de imagens, diversas formatações com interações, etc), o blog passou a ter uma conotação mais significativa nas relações e inter-relações do homem. Por permitir a expressão de opiniões, discussões de pensamentos, reflexões sobre as idéias, o blog passou a ser fortemente utilizado como uma ferramenta pedagógica de fundamental e irrefutável relevância para a propagação do conhecimento e do ensino, viabillizando de forma interdisciplinar e coesa a formação de novos conceitos e idéias.
Em minha ótica, o blog é uma ferramenta de extrema importância no sentido de ser um instrumento virtual poderosissimo, permitindo o entendimento e a construção do conhecimento de forma colaborativa e eficaz.


Thiago Iachiley